sexta-feira, 10 de julho de 2009

Quem és TU que a ilusão é tanta que és incapaz de definir o teu EU?

Esta é uma pergunta interessante, pois a sua resposta consegue distinguir um do outro fazendo com que a pessoa se conheça verdadeiramente.
O TU é o todo que se vê de uma pessoa (personalidade aparente) e o EU é a personalidade verdadeira.

Definição de personalidade:

Define-se a personalidade como tudo aquilo que distingue um indivíduo de outros indivíduos, ou seja, o conjunto de características psicológicas que determinam a sua individualidade pessoal e social. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. Uma personagem fictícia é a pessoa ou "entidade consciente" que imaginamos existir junto a um mundo ou tipo de projeto.

Com o chamado “progresso” podemos presenciar cada vez mais e até nos surpreender com as atitudes de “certas” pessoas, o que a psiquiatria e outros de mesmo ramo estudam e tratam, inclusive retratando bem na novela Caminho das Índias. Será que está aumentando o número de pessoas “doentes mentais”, ou será que é proporcional ao aumento da população? E as “doenças” com várias classificações como transtorno disto ou daquilo, depressão, ansiedade, anorexia, pânico, surtos de violência, etc.?

O mais preocupante é saber que estes e muitos outros processos podem acontecer com qualquer pessoa, como em uma matéria que li na época em que a menina Isabela Nardoni foi jogada pela janela, onde um profissional da área disse que isto pode acontecer com qualquer um por ser um descompasso químico em questão de segundos em nosso cérebro.

O homem gasta bilhões de dólares para pesquisar o espaço para conhecer o que tem lá fora, sendo que não sabe nem o que tem aqui em nosso mundo, sem falar que todo esse dinheiro e outros desperdiçados pelo mundo poderia ter resolvido há muito a fome mundial. O homem não conhece as profundezas dos oceanos, a vida lá existente em razão da pressão da água ser muito intensa, como uma infinidade de outros acontecimentos, por isso mesmo, chamado de “fenômenos, mistérios, enigmas, sofismas, etc.”, mas o principal de tudo que é o se conhecer, que não precisa gastar nada e nem ir a lugar algum não o faz.

Na realidade todos nós somos seres imperfeitos, desequilibrados e insaciáveis, verdadeiros artistas representando os papéis que nos são designados dependendo da hora, lugar, situação e assim por diante.

Não concorda?
Você por acaso foi dormir feliz e acordou bravo, ou cansado? Por acaso, dirigindo no trânsito tranquilamente e alguém te fecha e ainda te xinga e você se mantém na mesma vibração? Nunca se abala? Não sofre pressão e tem ansiedade e esta te deixa sem rumo? Uma clássica: Você acorda com vontade de discutir com a esposa ou vice-versa sem motivo algum, apenas por que faz tempo que vocês não brigam e depois percebe que fez uma grande besteira? E a TPM então?...rs

Existem vibrações diversas no ar que alteram o nosso estado, mas no momento vamos falar apenas de nós mesmos.

A natureza humana é considerada um mercado de sentimentos, onde qualquer um destes pode vir à tona a qualquer momento e fazer com que tenha as mais imprevisíveis atuações. Mas por que estes sentimentos muitas das vezes incontroláveis são mais fortes e não temos o domínio? Não faz parte de você? Não é a sua natureza?

Quer começar a conhecer cada uma destas personalidades e como comandá-las? Aprenda a distinguir o “EU” do “TU”, o “EU” ainda tem que ser desenvolvido dentro de conhecimento da sua personalidade verdadeira e por que verdadeira? Existe a falsa? Existem dois tipos de consciência, uma é a negativa (TU) e a verdadeira (EU). O “EU” é o Deus que existe dentro de cada um de nós e que está adormecido, necessitando de acordá-lo para poder comandar e o “TU” é a miscelânea de sentimentos, ou personalidades que nos formam e nos identificam através de atitudes, ou não, pois muitas vezes sentimos uma coisa e agimos de outra forma por educação, equilíbrio, para não nos expormos, etc. Somos verdadeiros artistas, hipócritas representando.
Para começarmos a distinguir estas personalidades capte o primeiro sentimento que vier a mente em cada situação, este é o personagem que está atuando no momento e pela reação você poderá defini-lo, se é bom ou ruim e com o “EU” sendo alimentado e deixando de alimentar o “TU”, como tudo que não se alimenta enfraquece, você terá o domínio, entrará em harmonia consigo mesmo. A maior dificuldade é com as reações impensadas e medindo conseqüências na hora da atuação, mas com persistência, paciência e obediência tudo se resolve. Converse consigo mesmo, te dê conselhos, medite, pois saiba que irá construir um todo cada vez melhor e ascenderá.

Acredite, pois o tempo fez o Deus que existe dentro de cada um nós adormecer, acostumando assim com a submissão, a fraqueza e esquecendo que és forte e que com Deus tudo somos!

Veja abaixo, apenas como enriquecimento a conclusão de Freud sobre o assunto:

“A hostilidade humana, ao que tudo indica, não tem limites: o homem é hostil não só a sociedade como também a seus companheiros mais próximos. É, pelo menos isso, o que nos afirma Freud no trecho abaixo:
A sociedade civilizada está perpetuamente ameaçada pela desintegração por causa dessa hostilidade primária dos homens entre si... A cultura tem de recorrer a todo reforço possível a fim de eregir barreiras contra o instinto agressivo dos homens... Daí... seu mandamento ideal de amor ao próximo como a si mesmo ser realmente justificável pelo fato de que nada está tão completamente em desacordo com a natureza humana original. (Freud (1930), cit. por Walker, 1957, p.3)
Diante de um ser tão hostil e desintegrador, nada mais natural do que a sociedade fazer uso do seu poder de coerção.
Parece mais provável que cada cultura seja edificada sobre a coerção e a renúncia instintiva; é duvidoso que, sem coerção a maioria dos homens esteja pronta para submeter-se ao trabalho necessário para adquirir novos meios de suportar a vida. A gente tem, eu penso, de contar com o fato de que em todos os homens estão presentes tendências destrutivas e, portanto, anti-sociais e anti-culturais e que, num grande número de pessoas, são bastante fortes a ponto de lhes determinar o comportamento na sociedade. (Freud, cit. por Walker, 1957, p.2).”

Somos animais racionais e somos a imagem de Deus, mas não na parte animal, mas sim na parte racional, desenvolva a sua força, o seu “EU”, o seu raciocínio e vibre na mesma sintonia do Racional Superior

Boa sorte!

2 comentários:

  1. perfeito sou de sp e aprovei seu raciocínio somos oque fazemos.

    "se deus esta com nós quem será contra nós?"
    R: nós mesmos.

    Arnaldo Ferreira Barbosa Miranda
    BRUD_SP
    Sax alto

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  2. Salve amigo.

    Esse sim é um post racional.

    que a luz racional o ilumine.

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