domingo, 27 de setembro de 2009

Cada um no seu quadrado.

Como seria bom se cada um estivesse mesmo no seu quadrado, assim haveria limite e consequentemente respeito.
É triste o ser humano desconhecer que para tudo há limite, um ponto de tolerância e que se ultrapassá-lo entra no abuso e todo abusado sofre as conseqüências de seus excessos. Isto é lei, lei da causa e efeito.
Este mundo tem as suas regras, suas leis definidas de forma “natural”, mas o ser humano por ser inconsciente, se julga superior a tudo e a todos e por achar que este mundo lhe pertence, sempre deu expansão aos seus gostos e vontades, graças ao seu livre arbítrio.

Assim fez quando neste planeta surgiu, criando novas regras, novas leis para uma forma de vida “artificial”, ao seu bel prazer, ou melhor, se colocou no lugar de “Deus”, substituindo-o pelo “deus-homem”.

Podemos comparar o artifício com uma pessoa enterrada de cabeça para baixo e na ânsia de sair deste sufoco se afunda cada vez mais. Isto é o que está acontecendo com a humanidade, enquanto quisermos encontrar a solução dentro de uma coisa errada, mais errada vai ficar e mais difícil será a sua solução. Está tudo torto e como o direito do torto é o torto...

O artifício não é natural e o que não é natural é contrário à sua essência, e tudo que é contrário à sua essência é prejudicial, e o que é prejudicial faz mal e o mal não reconhece direito. O mal por si mesmo se destrói e por isso vemos uma preocupação crescente de responsabilidade social e ambiental. (Lei da causa e efeito, ou melhor, colhe-se o que se planta).
“O ser humano é um vago bicho sem destino que nasceu nesta terra sem saber o porquê e nem para que, assim sendo, tornou-se um monstro em razão dos crimes hediondos que pratica contra as leis naturais”.
Quem conhece a área do seu quadrado e vive dentro de suas linhas vive feliz e contente, mas quem não as conhece ou não as respeita vive infeliz e descontente, sempre sofrendo as suas conseqüências e reclamando, pior ainda é quando arruma um bode expiatório ou questiona a justiça divina. Um verdadeiro caos!!!

O SER HUMANO É DEMAIS, PENA QUE POUCOS SABEM OU ATENTAM PARA O QUE ESTA PALAVRA QUER DIZER.
Não adianta implorar, suplicar, chorar ou rezar (Lei da causa e efeito), o homem colherá o que plantou, só será capaz de abrandar e reverter a situação conscientizando-se e parar todo o progresso artificial imediatamente, o mesmo progresso gerado pela ambição, ganância, vaidade, presunção, orgulho e soberbia, será que ele consegue recomeçar e fazer um novo final? Ainda há uma chance...


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O tempo e o vento.

Você não tem a impressão que o tempo está voando? Que o tempo parece pouco para os afazeres comuns da vida? Que tudo passa depressa demais, que mal virou o ano e já estamos chegando a outro réveillon?

Assisti uma palestra de um cientista falando a este respeito e concordo em muitas coisas que ele diz e acrescentou que o tempo está mais rápido devido a uma inclinação de 3 graus no eixo da Terra.

Nesta mesma palestra ele diz que não o acompanhamos e que vivemos cada século como se ainda estivesse no anterior, demorando mais para nos atualizarmos, que aprendemos com os jovens, mas entendo que jovem é tudo que é novo e não necessariamente com pessoas jovens, sendo que muitos deles estão sem rumo, sem referência também, mas sim a aura de um novo tempo, uma energia jovem, nova e que fica mais acessível a esta faixa etária por ter menos vícios.

Além da sensação de tempo mais rápido, com este mundo globalizado, acrescentamos ainda as diferenças horárias chamadas de fusos horários, o que faz todos viverem “com fusos” e aumentar mais ainda este sentimento, já que a confusão é dos “com fusos”.

Com certeza o tempo não está mais rápido, o que mudou foi a energia que rege a natureza, a energia do terceiro milênio, uma energia mais evoluída, mais rápida, mais limpa, mais perfeita e pura.

No início deste planeta tudo era muito lento, era uma vida onde estávamos nos interagindo com o que existia, nada de artifício, apenas em observações, tentando decifrar e entender as mecânicas, foi uma fase de adaptações que acompanhavam o mundo a começar a girar.

Com a interação homem-natureza esta passou naturalmente a embalar, criar maior velocidade em razão dos ajustes que foram sendo concluídos, e os que estavam adaptados, ou melhor, em harmonia com a natureza, acompanharam o ritmo e seguiram o processo de transformação, era uma nova vibração ou nova energia mais apurada e veloz começando a estabelecer uma nova evolução, um novo progresso.

Esta segunda fase é denominada de segundo milênio. Neste período os entendimentos fizeram com que houvesse um novo tipo de progresso, que deu início ao progresso material que vivenciamos e que ainda estamos sentindo os seus efeitos na atual transição. Este progresso foi um progresso de experiências a fim de concluir muitas idéias, de novas descobertas, e como tudo que é experiência pode dar certo ou não, por faltar o saber (se soubessem não haveria necessidade das experiências), foi que muitas delas deram erradas e outras tantas aparentemente deram certo. Aparentemente por que tudo está em transformação e o que está em transformação serve para o momento, mas não serve para mais adiante e esta é a causa de aperfeiçoamento de invenções, de novas criações e eliminação de outras tantas. Tudo sendo adequado às necessidades do momento.

O problema é que entramos na fase do terceiro milênio, que é a última fase de evolução, de harmonização com a natureza, mas por estarmos vivendo com os resquícios e modas da fase anterior, magnetizados pelas coisas materiais não conseguimos conhecer e acompanhar esta nova energia, este novo progresso, esta nova era, apenas sentimos que o progresso está em escalas até então não vivenciadas e que o tempo “parece” que está mais rápido.

Da mesma forma que quando mudou da fase do primeiro para o segundo milênio houve uma grande alteração comportamental da natureza e das pessoas, nesta outra alteração também ocorre esta mesma mudança e o que vemos e sentimos são processos evolutivos de adequações e para que não sejamos afetados pelas bruscas mudanças e sofrer as mesmas conseqüências que os da primeira fase sofreram, que foi a sua destruição, restando apenas os preparados e adequados à nova fase, temos que nos ligar a esta nova vibração, a esta nova energia que passou a governar, a energia natural de todos para que em paralelo possamos evoluir, nos harmonizar e nos beneficiar deste momento único e derradeiro na história da humanidade.

Será uma nova era, a famosa Era de Aquários, a fase da racionalização universal, com um progresso inédito de valores sublimes, onde os que estiverem adequados a ela acertarão o relógio biológico, no seu tempo, no seu momento e não mais correrão para tentar acompanhar o tempo que voa com o vento.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma homenagem a um povo especial.

Este texto é para homenagear um povo especial, os ciganos!

Um povo especial que vive a vida em contato com a natureza, que trabalha de forma natural, que utiliza os conhecimentos naturais, as ervas e tudo que é ligado a ela e nunca a agrediu por respeito e sabedoria milenar, um povo que enfrenta até hoje preconceitos por ter uma forma diferente de viver, por não ter ponto fixo e mesmo assim viver alegre!

Muitas lendas se dizem a respeito deste povo único, desde ladrões de criancinhas até seres exploradores e endiabrados, mas na realidade esta não é a realidade. Da mesma forma que existe em todos os grupos, existem os bons e existem os maus, como também existem os que se passam por ciganos para exploração dos incautos e que encontramos em praças com roupas fuleiras, mas as ciganas andam sempre bem vestidas, com tecidos caros, tem postura e sua força está ligada ao ouro.

Em seus encontros debaixo da lua e ao redor de uma linda fogueira, ao som de violão com o seu inconfundível som de choro cantado, dos homens acompanhando com palmas as danças mágicas das ciganas, regado de vinho e uma carne de porco de dar água na boca, ou um saboroso chá, eles conversam e se harmonizam com a mãe natureza. Liberdade e alegria são primordiais em suas vidas, assim como o oxigênio.

O que faz existir o preconceito é por o ser humano não respeitar as diferenças e julgar ao seu modo o próximo e como cada um julga a seu modo, como a si mesmo, cada um os vê de sua maneira, mas desconhece quem são na realidade. O preconceito é tanto que na segunda guerra mundial Hitler exterminou 600.000 ciganos, isto por que sempre foram mal vistos anteriormente e continua assim até hoje.

Tenho a honra e o prazer em conhecer este povo há quase 20 anos e muito me orgulho de tê-los como amigos e de aprender muito com eles.

Como não admirar a alegria, força, poder, conhecimento dos “segredos” da natureza e amizade sincera quando sentem que podem confiar? Como não admirar um povo antigo que trás a sabedoria passada de pais para filhos, sem a escrita convencional, onde a leitura está no verdadeiro alfabeto que é o de astrologia que está nas palmas de nossas mãos? Esse povo sabe das coisas, tanto é que este nunca esteve no meio de uma guerra ou revoltas a não ser como vítimas da ignorância humana. Em seus afazeres para ganhar o pão de cada dia nada fazem que possa afetar de alguma forma a natureza, sempre a preservaram.

Povo sábio que segue o alfabeto natural, que não se materializou e não adotou o alfabeto artificial que adotamos e que fez e faz esta grande confusão no mundo, que alterou todo o caminho natural por vontade própria e gostos sem limites e que estamos presenciando tudo em liquidação (física, moral e financeira).

Todos que sabem o que estou dizendo há de concordar comigo e os que não sabem que procurem conhecer o poder de quem está em sintonia com a natureza.

Agradeço e cumprimento este povo que também é meu de coração e de origem, por isso, saúdo meus amigos e minhas amigas especiais: Troiano, Nina, Papucha, Joni, Anita, Kali, Duio, Rejo, Patril, Volha, Iago, Dolores, Pablo, Saulo, Volha, Lolita, Carmen, Morgana, Macalena, Valodia, Veruska, Zagorka, dentre muitos outros de igual importância e em especial a Santa Sara kali, a protetora dos ciganos.

Esta vida é encantadora.

Temos lugares encantadores, pessoas encantadoras, situações encantadoras, histórias encantadoras com seus reinos encantados.

Existem tantos encantamentos que dependendo de sua intensidade geram paixões, príncipes encantados, etc. As aparências fortes, arrebatadoras e de curta duração (independentemente do tempo de atuação).

Estes são os encantamentos que nos magnetizam com ilusões e sensações prazerosas, mas tem vários tipos de encantamentos como, por exemplo, uma situação que fica enroscada por um longo período e quando resolve dizemos que desencantou e também tem o encantamento das magias, mas considero tudo ser magia, que quando desencanta chama-se branca e quando enrosca chama-se negra.

Podemos chamar encanto de magnetismo, ou de hipnotismo, que é uma força muito poderosa e que nos ludibria, entorpece e nos cega para não enxergarmos a realidade das coisas, então encanto não é real, nem trás bons resultados, sendo assim podemos concluir que a vida é um rosário de contas, onde cada conta contém um passado, cada conta um período da vida e cada período com os transes bons e maus.

E assim, formando-se esse rosário muito fácil para quem quer que seja aprender. Rosário este encantado que nunca ninguém desencantou, por todos os habitantes deste mundo ser encantados.

Encantados por quê? Porque este mundo é encantado, e por ser encantado, vivemos todos em experiências, de experiências em experiências e sempre por saber, por tudo conservar misteriosamente sem solução, no infinito, por não sabermos como tudo isso foi feito e a nossa origem para que nos conheçamos e conheçamos a todos e tudo.

Precisamos conhecer as causas para entendermos os efeitos, nos desmagnetizarmos deste encanto onde tudo é bela viola e pão bolorento.

Precisamos parar de magnetizar e sermos magnetizados pelo encanto oriundo das aparências e entendermos o rosário da vida!