terça-feira, 21 de julho de 2009

UNIÃO: Não existe justiça sem perdão e vice-versa.


Vivemos em um mundo onde as conclusões dos fatos pela nossa ótica muitas vezes transformam-se em julgamentos. Isto é automático na maioria das vezes, relativas às várias bobagens, como na postura, educação, cultura, atitudes, modo de se vestir, etc. Somos implacáveis em nossas conclusões como que somente nós fossemos perfeitos e que as falhas e erros estão presentes somente nas outras pessoas.

Estas conclusões são baseadas no que? Estes julgamentos são baseados em que? Quem tem uma procuração de um “Tribunal Superior” a tudo e a todos para julgar o que quer que seja, ou quem quer que seja? Não é muita pretensão nossa e ao mesmo tempo inconsciência, hipocrisia, arrogância e soberbia?

O que sei da “Lei da Natureza” para poder julgar ou apontar um semelhante se além de desconhecer tal “Lei” ainda sou um ser imperfeito?

Qual a parcela de culpa de cada um em todo este processo? Por que acontecem coisas em nossas vidas e de muitas outras que consideramos injustiças? Por que isto é permitido? Será que eu não tenho que analisar a vida, minhas atitudes e vigiar meus pensamentos e sentimentos?

Qual a minha parcela de responsabilidade, ou culpa na desarmonia em minha vida e com as pessoas que convivem comigo? Se eu fizer a minha parte e cada um fizer a sua, conseguiremos nos harmonizar com a “Lei maior” e consequentemente sermos mais felizes.

Se todos procurassem se conhecer e se preocupassem em se tornar um ser melhor, com certeza a vida seria melhor, já que nós somos os donos de nosso destino, nós que fazemos pelo “livre arbítrio” as escolhas que consideramos ser as melhores e este é na verdade o único patrimônio que temos nesta vida, escolhermos o caminho a seguir e que é respeitado pela natureza e onde Deus não interfere, por isso, todo o cuidado é pouco e a responsabilidade imensa.

Abaixo segue uma verdadeira oração de conscientização, não apenas mais um texto, conto ou algo parecido, mas a definição real de cada ser e do verdadeiro amor ao próximo pela paz, equilíbrio, harmonia, perdão, justiça, concórdia e de reconhecimento de nossa condição e atos, que se for lida constantemente será capaz de proporcionar a “UNIÃO” consigo mesmo e com todos, por cada um assumir a sua parcela de responsabilidade:


“Sou EU o culpado de tudo. Fui EU que plantei todo mal que resgato. Ninguém tem culpa do MEU desequilíbrio. Sou EU que me acostumei a ser fraco, sou EU que me acomodei com a fraqueza e esqueci que sou forte. Sou EU que colho o ódio, a mágoa, o rancor, o ciúme e planto assim mais desarmonia. Sou EU que insisto em me deixar levar pela desarmonia. Sou EU que insisto em permitir o caos e a revolta com a pessoa que convive comigo. Sou EU que insisto em somente ver falhas, sou EU que insisto em transferir toda minha culpa, para quem já tem suas próprias culpas para expiar. Sou EU que não sei compreender, sou EU que não sei enxergar, sou EU que não sei ensinar, sou EU que não sei me corrigir, sou EU que não sei aceitar. Sou EU que só sei transferir a revolta que tenho do meu ser, para a pessoa que convive comigo. Sou EU quem não ajuda, sou EU quem não entende, sou EU que só sei culpar. EU sou o culpado de tudo. Se EU não fosse o culpado, não sofria. Sou EU um ser imperfeito. Sou EU que só enxergo imperfeições. Não me compete ver a imperfeição da pessoa que convive comigo. Se não sei compreender e se não sei enxergar e se não sei ensinar, quem sou EU para cobrar e apontar? EU só tenho que ver que EU sou culpado na minha parte nessa desarmonia, a outra parte, compete, a quem convive comigo. Somente se EU me equilibrar, é que EU tenho condição de demonstrar com atitudes, e não com acusações. EU vivo neste mundo, porque boa coisa não fui. EU sofro, por que boa coisa não sou. EU quero ser bom. EU quer ser equilibrado. E não é ninguém que impede isto, sou EU o empecilho de tudo.

EU quero ser o meu melhor amigo, e não tenho que cobrar nada de ninguém. EU tenho somente que mudar a mim mesmo e a mais ninguém. Não posso jamais me deixar levar, pela soberbia e pela petulância de querer me intrometer, no foro íntimo, de quem já tem um tribunal para reajustar. EU peço perdão pelo meu desequilíbrio. EU peço perdão, porque me revoltei mais uma vez, não voltarei a me revoltar, com as injustiças que passo, por que não existe injustiça, para quem já passou a se conhecer. Se EU não me conhecesse, está bem, que EU continuasse agindo como inconsciente, e EU preciso a aprender a conviver com os inconscientes.

Perdão EU peço e perdão EU quero. EU sei que só receberei, se demonstrar, que compreendi que ninguém é culpado do sofrimento de ninguém, e enquanto EU achar um BODE EXPIATÓRIO para o meu sofrimento, mais sofrimento EU colherei. Por isso, evoco e peço a quem pode que se lembre de mim, porque entendo que sem ajuda nada sou. Quero vibrar harmonia, união, simplicidade e serenidade. EU agradeço e agradeço essa lapidação que me faz pagar o que não lembro, mas devo.

DEUS,
Peço que guarde e guie a minha cabeça e de quem convive comigo".

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