domingo, 2 de agosto de 2009

O que é a verdade? Desafio você ler até o final e fazer o seu comentário, duvido que discorde!

Êta perguntinha que pode ter em torno de 6 bilhões de respostas...rs

Somos a somatória de experiências vivenciadas, educação recebida dos pais, conhecimentos adquiridos de uma forma geral, entre “n” outras situações que são de conhecimento de todos e ainda faltariam várias outras que passariam esquecidas.

Dentro deste conjunto de fatores adquiridos criamos conceitos e ou aceitamos os antigos e os alimentamos durante a nossa existência, assim nos formamos seres únicos, cada um com o seu ponto de vista onde tudo passa a ser relativo, já que nossas conclusões são extraídas conforme a capacidade de entendimento de cada um, e esta capacidade ou dom é peculiar de cada ser. Esta trajetória nos molda.

Lembro da época em que na escola tínhamos que ler um livro indicado pelo professor e que teria a sua avaliação posteriormente através de prova. Com exceção daqueles preguiçosos que nada liam e na hora pegavam os resumos de quem havia lido, ocorria uma “variedade interessante” de notas. A conclusão que se chega é que uma mesma história lida no mesmo período, por pessoas de mesmo nível, era interpretada de formas diferentes, o que se comprova pelo que está descrito acima.

Como esta vida não é a verdadeira, pois se fosse seríamos eternos e teríamos tudo a nosso favor, não necessitaríamos de esforços nem sacrifícios; estamos de passagem, por isso aqui tudo passa, a vida é uma somatória de momentos onde “somos solitários” nas emoções e sentimentos vivenciados, e costumo dizer que independente de amigos, “nascemos sozinhos”, “nos criamos sozinhos”, “selecionamos e guardamos sozinhos” todas estas experiências e no final “partimos sozinhos”, independentemente de viver rodeado de um milhão de amigos, cada um é um “mundo”, cada um é único.

Nesta unidade cada um “criou a sua verdade” e os seus “pré-conceitos” de tudo e de todos e que vão se moldando, se lapidando com o passar do “tempo” e com as modificações que este mesmo “Sr. TEMPO” faz por intermédio das “transformações”, ou por outro ponto de vista, pelas “deformações”.

Para tudo baseamos nas “sensações” e nas “aparências”, no que sentimos e vemos e estas são peculiares de cada ser. A necessidade da convivência em sociedade fez com que fosse criada uma organização, com leis, para haver uma “certa” harmonia , ordem, respeito, diretrizes estas fruto de uma ótica “baseada em aparências” e o no “pré-conceito”.

Como baseamos nestes fatores acima, que resumindo nada mais são do que baseados nas aparências, seja de uma forma ou de outra ,e como aparências não são verdades, é que descrevi no primeiro parágrafo que poderíamos ter uma resposta diferente para cada habitante deste planeta.

Infelizmente, sustentados nas verdades que acreditamos (criamos), somos capazes de nos desentender, brigar, matar ou até morrer para defendê-las, já que “somos donos da verdade” e ainda não satisfeitos amplificamos em larga escala esta violência com o terrorismo, as guerras de diversas óticas, inclusive as religiosas como a história nos retrata.

Como pode haver equilíbrio, humildade, compreensão e amor verdadeiro se não houver uma “consciência positiva”?

Como podemos afirmar que exista “consciência” ou “verdade” numa vida em constantes mudanças?

Hoje, baseados no que descrevi acima, com as nossas diretrizes formadas e pré-estabelecidas dizemos que somos contra isso e contra aquilo, que nunca faríamos tal coisa, que não gostamos disso ou daquilo e que gosta desse e daquele outro, que somos assim e que vamos morrer assim e ainda dizemos com firmeza, com “consciência”.
Mas, o “Sr. TEMPO” responsável pelas constantes mudanças, descobertas, altera as modas, os conceitos, amadurece e “evolui” e como o acompanhamos, muitos de nossos “pré-conceitos” também se modificam e o que não aceitávamos passamos a aceitar, nossos gostos se alteram e coisas que dissemos que nunca faríamos, passamos a fazer, e lá se vai por água abaixo o que tínhamos como imutável, firmes e “conscientes”.

Nestas constantes modificações da vida concluímos que somos seres sem palavras, “sem consciência” e “sem verdade”, o que não é ofensa, mas constatação, comprovando a irrealidade deste mundo, de seus pertences, conceitos e que a “consciência” está só no nome, não existe, é tudo passageiro, provisório e ilusório, onde muitos se “acham”, mas os que se acham são justamente aqueles que ainda não se encontraram, pela cegueira e auto-sugestão se considera o tal, ás vezes, dono de grandes fortunas, mas não vê que nem da sua própria vida é dono, nem de seu destino, de nada e nem de ninguém. Por isso, toda a sua aparente posse e seu poder não lhe compram a paz, o amor, os amigos, a saúde e a sabedoria para ser um verdadeiro milionário!

Os pertences materiais existem e cada um o classifica dentro dos seus próprios valores e que a ganância, a ambição, o egoísmo, a cobiça, o materialismo é do ser e não dos pertences materiais que exercem o seu fascínio e magnetiza cada ser dentro de sua vibração. Como muitos criticam sobre estes tipos de “bens circulantes”, sem dono, por pura hipocrisia, pois se lhe fosse dada a chance de também “possuí-lo”, poderia ser até pior a quem hoje critica se deixar-se magnetizar por eles.

Retornando a alguns comentários acima para concluirmos, já que um assunto está interligado a outro, se um mundo está em constantes transformações é porque ele está em andamento e não concluído, desta forma o que pertence a ele também não está. Sendo assim as “verdades são relativas” a cada ponto de vista e se modificam com o tempo, o que se conclui que os seres que nele habitam não tem “consciência”, ou poderiam ser denominadas de “consciências transitórias ou até mesmo de negativas”. Isto tudo escrito acima são constatações e uma “partícula de verdade”, pois na realidade a “verdade mesmo é uma só e imutável desde que o mundo existe”.

Como se diz: “Temos dois ouvidos e apenas uma boca, então devemos ouvir mais e falar menos”, acrescento ainda que as orelhas estão uma de cada lado da cabeça e a boca no centro, isto já foi feito de propósito, para que captemos as informações e as analisemos no “centro” (equilíbrio) para depois emitirmos o nosso parecer, se for o mais indicado, assim se define uma pessoa “centrada”.
Uma imagem que considero perfeita é aquela dos três macaquinhos onde um não vê, outro não fala e outro não escuta.

Como diz um senhor grande amigo meu: “Ver, ouvir e calar se da bem em qualquer lugar!”

Quer conhecer a “verdade”, conheça a ti mesmo, o seu “EU”, se ligue á “Natureza”, se dê este presente, sua vibração será a real, a natural, a verdadeira, sua sintonia será fina com tudo e com todos, estará “imunizado” da “embriaguez e da inconsciência gerada pelo magnetismo”, está na hora!

Não existe o dono da verdade (ela existe por si só), mas a possibilidade de se ter o conhecimento dela. Eu estou tentando, afinal é um dever e um direito de todos nós!

Um abraço “consciente” e “verdadeiro” a todos os meus irmãos e irmãs que estão neste mesmo barco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário