quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Como encontrar a felicidade?




Sempre encontro artigos e ouço comentários sobre a felicidade, mas qual o caminho sem “voltas” para encontrá-la?

Definições de felicidade podem variar muito dependendo da origem, já que o mundo é composto de diversas “correntes” filosóficas e científicas.

Para uns seria saúde, para outros dinheiro, para outros um grande amor, para outros um lar, para outros um prato de comida, para outros a paz e assim segue uma lista infinita de desejos e aspirações.

Tem os que concluíram que não existe a felicidade, mas momentos felizes (de realizações, de prazeres, de conquistas, etc.).

Também tem os que consideram que a felicidade é valorizar o que tem (material ou não) e viver este momento da melhor forma e suportar os reveses da vida com “sabedoria”.

Se formos detalhar cada significado para cada “corrente”, ficaremos presos a elas e não seguiremos para definições.

Encontrei no Google esta definição: “A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.”

Com esta definição acima chegamos à conclusão que a felicidade é a somatória de todos os momentos felizes, mas se aprofundarmos mais veremos que esta só existe na definição e não na prática.

Primeiro por que não existe ninguém que viva nesta plenitude de “momentos felizes” 24 horas por dia, segundo que esta felicidade está baseada em momentos materiais.

Aí você diz: “Mas vivemos em mundo de matéria!!!”

Sim, vivemos, mas não sabemos o porquê ele existe, nem por que existimos, nem de onde tudo veio e o real significado da vida.

Por faltar este saber verdadeiro vivemos de acordo com o que nós criamos para seguirmos como base (a matéria), e por desconhecimento da “verdade” vivemos de “mentiras”, tanto é fato que basta entender um pouco da vida para diagnosticar que somos dirigidos (comandados) pela mídia em geral, pelo capitalismo (consumismo) e por valores de interesses irracionais.

Tanto é que a sociedade é de pré-conceitos baseados em estereótipos (material), pois a forma que se apresenta é o que a pessoa é, pela vestimenta, pela moradia, pela condução, pelos lugares que freqüenta, pela companhia, pela cor, pelo tipo físico, pelo cabelo, pelas dimensões do corpo, pelas posses, etc.

As formas de “ver” são frutos de conceitos de uma cultura tendenciosa e de formação de opiniões ditatoriais que a grande maioria segue como marionetes com nome de democracia.

Quem se basear nestes estereótipos estará se baseando em aparências e estas não são verdades, são modelos de vida que o próprio ser humano criou e assumiu como verdade para segui-la como forma de criar uma sociedade e de interagir com ela.

Como podemos encontrar a tão desejada felicidade fora do dicionário, sendo que nossos conceitos são baseados em valores criados sem base sólida? Qual o caminho para encontrar o bem-estar espiritual ou a paz interior?

Impossível encontrar no exterior a paz, mas é possível no interior, basta uma simples mudança de rumo simbolizada por uma letrinha (de “T” para “S”), de “Ter” para “Ser”.

Temos que mudar nosso campo de ligação, nos desligar do que nos “acorrenta” e nos ligarmos à essência, em nós mesmos como virtudes divinas.

Isso possibilita a harmonização com o conjunto do qual somos formados (NATUREZA) definindo as mecânicas que regem a tudo e a todos, pois conhecendo as causas de tudo conheceremos os efeitos, e as surpresas desagradáveis acabar-se-ão e seremos senhores da vida, será conquistada a paz interior para a felicidade verdadeira.

Estaremos imunes aos efeitos da ignorância já que a verdade nos liberta e nos salva!

Neste conhecimento “racional” teremos a serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar e saber o porquê, a coragem para mudar o que podemos e sabedoria para conhecer a diferença, não mais erraremos para ter que arcar com as suas consequências.

Saber o porquê de tudo e de todos e nossa origem nos possibilita de sermos definitivamente felizes.

Um comentário:

  1. Parabéns, Fernando! É isso aí, somente o auto-conhecimento nos liberta. E ele só é possível quando passamos a conhecer QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS e PARA ONDE VAMOS. E para saber tudo isso é condição fundamental a convicção de que tudo que aprendemos até aqui foi tão somente para preparar nossa mente materialista para se abrir para uma mente superior, transcendental, onde conceitos e palavras assumem novos significados que nada têm a ver com o sistema materialista estabelecido pela nossa mente inferior. É quando, então, começamos a nos iluminar, ou seja, a nos ligar a DEUS VERDADEIRO, a FELICIDADE!
    Meu frote abraço! Saudações Racionais!

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